terça-feira, 18 de janeiro de 2011

COMO SER ESPIRITUALMENTE INTELIGENTE

Este artigo foi despertado, numa tarde de domingo, pelo deslocamento da minha mente em direção às video-propagandas da Apple Computadores. São muito engraçadas. Mas enquanto eu ponderava sobre Mac versus PC (principais produtos da Apple e da Microsoft, respectivamente), comecei a perguntar a mim mesmo se estava sendo seduzido a me afastar de ser espiritualmente inteligente. Eu acredito que é possivel pensar sobre computadores de uma maneira espiritual. Mas eu estava fazendo isso? Ou eu estava sendo levado para a corrente do super-fascinante e do desejo que faz com que Deus pareça distante, a Bíblia sem atrativos, o céu irrelevante e o inferno inconcebível? Foi um momento crítico. Deus me agarrou.

Ser espiritualmente inteligente é um caso de vida ou morte. Paulo diz em Romanos 8:6 (Bíblia NVI), “Porque a mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do espírito é vida e paz.” A frase “mentalidade do espírito” traduz uma frase substantiva, phronéma tou pneumatos – “atividades mentais do Espírito.” Não há uma única palavra boa em português equivalente a phronéma. Não é só a “mente” mas também a “atitude”. E não é só a “atividade mental” mas também o “usar a atitude”. É a estrutura e disposição da nossa mente. Para dizer que nós temos “phronéma” do espírito é dizer que o Espírito está moldando nosso pensar e fazer de acordo com Si mesmo. Isso exalta Cristo, valoriza Deus, trata com carinho a Palavra de Deus e vê as pessoas/coisas com uma consciência implacável de Deus. 

Eu desejo ser espiritualmente inteligente o tempo todo. Eu quero ver o mundo com olhos espirituais – computadores e tudo mais. Portanto, parei de encarar os computadores e escrevi as estratégias seguintes para ser e permanecer espiritualmente inteligente. Eles não estão em nenhuma ordem particular. Somente como vieram até mim com alguns ajustes. 

Perceba que a sua natureza externa está a se desgastar e que a natureza interna tem que ser renovada para se mentalizar nas coisas do alto

Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos,  interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno. 

(2Co 4:16-18 NVI)

Tome medidas radicais para manter a mente pura.

“Vocês ouviram o que foi dito: ‘Não adulterarás’. Mas eu lhes digo: qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração. Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e lance-o fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ser todo ele lançado no inferno. 

(Mat 5:27-29 NVI)

Torne Deus a satisfação de todas as suas alegrias

Então irei ao altar de Deus, a Deus, que é a minha grande alegria, e com harpa te louvarei, ó Deus, Deus meu. 

(Slm 43:4 ACF)

Literalmente, a frase “minha grande alegria” é “satisfação da minha alegria”. Falo isso porque quero dizer que em todas as nossas alegrias Deus deveria de ser a satisfação da alegria. Cada alegria deveria ser uma alegria em Deus. Se uma alegria não puder oferecer um sabor de quem Deus é, e ser ainda mais gozada por isso, então ela é alegria não-espiritual.

Ver cada pessoa que conhecemos como os veríamos a cem anos de agora.

“Chegou o dia em que o mendigo morreu, e os anjos o levaram para junto de Abraão. O rico também morreu e foi sepultado. No Hades, onde estava sendo atormentado, ele olhou para cima e viu Abraão de longe, com Lázaro ao seu lado. 

(Lucas 16:22-23 NVI)

De modo que, de agora em diante, a ninguém mais consideramos do ponto de vista humano. Ainda que antes tenhamos considerado a Cristo dessa forma, agora já não o consideramos assim. 

(2Co 5:16 NVI)

Reflita que em cada momento, mesmo o mais feliz, existe miséria e lamento em 10.000 lugares, alguns muito perto.

Isso não mataria todas as nossas alegrias? Melhor ser verdadeiro e triste do que feliz e falso. Mas eu penso que não temos que escolher. Verdadeiro, feliz e lamentável é possível. Por isso é que Paulo diz “contristados mas sempre alegres” (2 Coríntios 6:10). Ouçam esta história de partir o coração que David Brickner (líder dos “Judeus para Jesus”) conta:

Alguns meses atrás estava voando de volta para casa de uma reunião, quando um homem que estava sentado atrás de mim começou a arfar para respirar. Um anúncio pelos interfones do avião começou a chamar por um médico. Em breve um médico e algumas enfermeiras chegaram ao lado do homem, mas sem nenhum proveito. Eu comecei a orar por esse homem e sua esposa, que estava sentada ao lado dele. O piloto anunciou que devido a uma emergência média o avião iria aterrar em Edmonton. Eu podia ouvir a atividade atrás de mim se agravar enquanto o médico e as enfermeiras revezavam para fazer a reanimação. Se nunca esteve perto de uma pessoa que está morrendo apesar desses esforços, eu posso assegurar a vocês que não é muito pior do que vemos na televisão. O som do ar sendo forçado a sair dos pulmões de um ser humano, os sons e cheiros do anúncio de morte eram horrendos. Eu ouvi o médico pronunciar, “Hora de morte, 10:25 A.M.”

E depois o piloto anunciou que a situação do passageiro tinha se “estabilizado,” e assim poderíamos continuar para São Francisco. Eu não sei quantas pessoas perceberam o que tinha sido anunciado como se ja passagem da emergência foi realmente um anúncio coberto com um véu da morte deste homem. Certamente aqueles de nós ao pé dele saberiam. As comissárias de bordo puxaram um cobertor sobre a cabeça dele. A esposa, ainda ao lado dele, estava chorando e gemendo. E depois as comissárias começaram a passar pelos corredores… servindo almoço! Almoço!? Como alguém poderia comer naquela cabine depois do que tinha acabado de acontecer? Mas eles comeram. 

(Judeus para Jesus, Newsletter, Novembro 2006, página 1)

Essa é uma parábola do mundo a qualquer tempo. Alguns estão almoçando e milhares se lamentando. Essa história nos ajuda a lembrar disso quando somos levados para longe da realidade com uma propaganda de computador.

Lembre o alerta de Jesus sobre o que sufoca a vida espiritual: preocupações, riquezas e os prazeres da vida.

As que caíram entre espinhos são os que ouvem, mas, ao seguirem seu caminho, são sufocados pelas preocupações, pelas riquezas e pelos prazeres desta vida, e não amadurecem. 

(Luc 8:14 NVI)

As preocupações desta vida, o engano das riquezas e os anseios por outras coisas, sufocam a palavra, tornando-a infrutífera. 

(Mar 4:19 NVI)

Reflita no que cheira bem a Deus e o que O faz se deliciar!

E vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus. 

(Efs 5:2 NVI)

Porque para Deus somos o aroma de Cristo.

(2Co 2:15 NVI)

Não é a força do cavalo que lhe dá satisfação, nem é a agilidade do homem que lhe agrada; o Senhor se agrada dos que o temem, dos que colocam a esperança no seu amor leal. (Slm 147:10-11 NVI)

Seja amigo de pessoas espiritualmente inteligentes.

Aquele que anda com os sábios será cada vez mais sábio, mas o companheiro dos tolos acabará mal. 

(Prv 13:20 NVI)

Não se deixem enganar: “as más companhias corrompem os bons costumes”. (1Co 15:33 NVI)

Leia autores embriagados de Deus, espiritualmente inteligentes.

Por exemplo, leia os sermões de Jonathan Edwards e John Owen no 7º Volume de seus “Trabalhos” (Works), em “Da Inteligência Espiritual/Da Inclinação Para A Espiritualidade” (On Spiritual Mindedness). Aqui estão alguns exemplos de alguns títulos de sermões do 25º Volume dos “Trabalhos” de Edwards na edição da Yale, só para lhe dar um sabor de como as coisas eram diferentes naqueles dias:

“A grande preocupação de um vigia/sentinela de almas”

“A beleza da piedade na juventude”

“O casamento da Igreja com os seus filhos e com o seu Deus”

“Ofereça-se à Palavra de Deus, ou seja quebrado ela Sua mão”

“Fé salvadora e obediência cristã procedem do amor de Deus

“A paz que Cristo dá aos seus verdadeiros seguidores”

“A desumanidade para Deus”

“Cristo está para o coração como um rio está para uma árvore plantada à beira dele”

“Deus é infinitamente forte”

Considere sua vida que muito em breve estará sem um corpo.

Temos, pois, confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o Senhor. 

(2Co 5:8 NVI)

Quão agarradas estão as suas alegrias ao seu corpo?

Pense em como a vida é curta.

Pois, “toda a humanidade é como a relva, e toda a sua glória, como a flor da relva; a relva murcha e cai a sua flor, mas a palavra do Senhor permanece para sempre”. Essa é a palavra que lhes foi anunciada. 

(1Pe 1:24-25 NVI)

Peça inteligência espiritual

Satisfaze-nos pela manhã com o teu amor leal, e todos os nossos dias cantaremos felizes. 

(Slm 90:14 NVI)

Os salmistas oram frequentemente pelo coração e mente que eles desejam ter.

Lembre que você morreu com Cristo e crucificou a carne.

Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. 

(Gál 5:24 NVI)

A chave mais básica para a inteligência espiritual é a profunda certeza de que você realmente morreu e ressuscitou com Cristo e que está perdoado e justificado nele.

Aceite o sofrimento designado por Deus como uma disciplina para produzir inteligência espiritual.

Irmãos, não queremos que vocês desconheçam as tribulações que sofremos na província da Ásia, as quais foram muito além da nossa capacidade de suportar, a ponto de perdermos a esperança da própria vida. De fato, já tínhamos sobre nós a sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos.

(2Co 1:8-9 NVI)

Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Pois, qual o filho que não é disciplinado por seu pai? Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos. Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam, e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos! Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade. Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados. 

(Heb 12:7-11 NVI)

Vá ao hospital para orar com um homem moribundo

É melhor ir a uma casa onde há luto do que a uma casa em festa, pois a morte é o destino de todos; os vivos devem levar isso a sério! 

(Ecl 7:2 NVI)

Eu fiz isso semana passada e teve, como sempre, um efeito sóbrio e assoprou para longe muito do materialismo, mundanismo da minha mente. 

Arrisque ser visto como tolo e esquisito.

Basta ao discípulo ser como o seu mestre, e ao servo, como o seu senhor. Se o dono da casa foi chamado Belzebu, quanto mais os membros da sua família! 

(Mat 10:25 NVI)

Perceba que milhões de pessoas de outras religiões do mundo não estão à procura de pessoas com mais calculismo norte-americano ou de sabichões tecnológicos. Elas estão à procura de um “homem sagrado”, um “homem de Deus”.

A pergunta não será, “Ele raciocina rápido, é super-inteligente, comunicativo e esperto? A pergunta será: “Ele ora muito? Ele conhece o seu Livro sagrado, muito dele de cor? Ele é abnegado e focado em Deus? Ele é poderoso na sua fraqueza?”
Desejando ser espiritualmente inteligente com você, 

Pastor John

Traduzido por: Thiago Simões Lacerda

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

TRABALHAR, PRA QUE?

por Ed René Kivitz

Tem aquela dos três operários que tiveram que responder a um passante o que estavam fazendo. O primeiro disse, “Estou assentando tijolos”. O segundo, “Estou correndo atrás do leite das crianças”. E o terceiro foi bem mais longe, “Estou construindo uma catedral”.

Verdade que quanto mais abrangente a consciência a respeito do seu trabalho, mais dignidade e motivação você encontrará nas tarefas do dia-a-dia. A Bíblia conta a história de Jacó, que trabalhou 14 anos para o sogro em troca da autorização para casar com Raquel – vai ser apaixonado assim lá na Bíblia! O fato é que o Nietzsche tinha mesmo razão: “somente quem sabe o porque da vida é capaz de suportar-lhe o como”, ou se você preferir, somente quem sabe porque está trabalhando é capaz de suportar a rotina. Poderíamos ampliar essa idéia para, “quanto mais nobre a motivação, mais leve o trabalho”, ou “quanto maior a motivação, menor o sacrifício”, isto é, se você souber que levar duas toneladas de pedra até o alto da montanha salva a vida do seu filho, então, que venha a montanha.


O segredo é encontrar um significado para o trabalho. A atividade não pode ser um fim em si mesmo. Gosto de acreditar que trabalhar é cooperar com Deus para colocar ordem no caos – imagine como seria o mundo sem aqueles caras que limpam as galerias de esgoto (aliás, não precisa imaginar, basta observar São Paulo nas tardes de chuva forte deste verão). Trabalhar é cooperar com Deus para colocar ordem no caos, tornar o mundo habitável, mais justo, mais fraterno, mais solidário, isto é, o mais parecido possível com o paraíso. Utopia? Claro. Mas é bom que sejamos movidos por utopias. A alternativas são o niilismo, o cinismo, ou algo pior.

Gosto também de acreditar que o trabalho é uma experiência de autodesenvolvimento, coisa que disse o Vinícius, “o operário faz a coisa e a coisa faz o operário”. Trabalhar é expressar talento, canalizar aptidão de maneira útil, fazer algo que presta para um montão de gente, o que dá aquela maravilhosa sensação de “eu faço diferença”. Enquanto a gente vai transbordando para o mundo através do fruto do nosso trabalho, a gente vai se conhecendo, aprendendo a se dominar, se desenvolvendo emocional, intelectual e espiritualmente. Eu ficaria orgulhosíssimo de ouvir uma mulher dizer “meu marido melhorou muito desde que começou a trabalhar com o senhor, é mais paciente com os meninos e parou de beber”, ou então imagine aquela mãe cumprimentando você no dia da festa de fim de ano “doutor, obrigado, meu menino é outra pessoa desde que veio trabalhar no seu escritório”. O maior fruto do seu negócio é o tipo de gente que ele coloca na sociedade. Uma pergunta que sempre me faço é a seguinte, “o que esse cara aprendeu durante estes cinco anos que trabalha na minha equipe?” O camarada que trabalha no estoque ainda está lá, ou sua empresa facilitou uma formação técnica para ele? A menina que trabalhava na recepção ainda está lá, ou sua empresa ajudou que ela terminasse a faculdade? A faxineira já sabe ler? Seu motorista já mudou para uma casinha melhor? Seu engenheiro está mais equilibrado ou ainda está na mão de agiota? Enfim, você faz gente melhor, ou ganha dinheiro com elas? Você usa a coisa para ganhar pessoas, ou usa pessoas para conseguir as coisas? O trabalho que não me faz melhor não me serve. O ambiente profissional que não alavanca biografias ainda está aquém de seu potencial pleno de produtividade.

Filosofia à parte, o negócio é o seguinte: é negócio mesmo. Apesar da beleza dos conceitos trabalho e utopia, trabalho e justiça social, trabalho e desenvolvimento pessoal, no fundo, no fundo, a maioria trabalha mesmo é para ganhar dinheiro. Convenhamos que é muito difícil passar a tarde atrás de um guichê e na frente de uma fila interminável que se arrasta, e fazer isso acreditando que o mundo vai ficar melhor quando a fila acabar, ou que você vai embora pra casa mais gente do que quando assumiu o balcão. Fala a verdade, imagine você dando uns tapinhas no ombro dos caras que estão atravessando a garagem com uma geladeira pendurada no cinturão, “parabéns pessoal, o mundo vai ficar bem mais bonito quando vocês chegarem no décimo quarto andar”. E aquela reunião de planejamento? E os gringos que chegaram da matriz e querem saber os detalhes da projeção da variação cambial, o efeito de médio prazo na rentabilidade da operação, e por que a lata de ervilha do concorrente é oito centavos mais barata?

Outro dia eu conversava com o diretor comercial de uma multinacional que me dizia que, sendo bem honesto, ele trabalhava para ganhar dinheiro para o acionista e corria atrás das metas por causa do bônus do final do ano. A conclusão dele era que essa conversa que tenta dar uma dimensão nobre na selvageria das relações de mercado é tudo enganação, maquiagem, discurso para apaziguar consciência. Não me conformei com o veredicto. Mas me solidarizo com os camaradas que estão estressados pela correria atrás de resultados, entediados com intermináveis reuniões de blá-blá-blá, frustrados com a incompetência do chefe, desanimados porque chegaram na idade que limita sua ascensão na empresa e suas chances no mercado, ou que foram injustiçados por uma política interna da companhia decidida lá do outro lado do mundo.

Chegamos numa encruzilhada. Não podemos abrir mão da dimensão que alinha o trabalho e a vida profissional com nossos valores e crenças mais profundas. Mas não são raras as vezes quando não conseguimos enxergar qualquer relação entre o que fazemos durante a maior parte do nosso tempo acordado com aquilo que realmente importa. Depois de alguns anos conversando com pessoas que chegaram nesse impasse, cheguei a algumas conclusões.

Uma delas é que o significado do trabalho e da atividade profissional não está necessariamente na atividade essencial que o define. O significado do trabalho não está necessariamente em atender a fila, redigir uma petição, planejar o lançamento de um novo produto, efetuar um implante dentário ou mudar a geladeira de uma cozinha para outra. Evidentemente, o mundo seria um caos se essas e milhões de outras coisas não fossem feitas. Mas o segredo não está necessariamente na atividade. É claro que algumas pessoas conseguem ver suas atividades e as ações que definem a essência de seu trabalho como um fim em si mesmas. Mas se não é o seu caso, nem tudo está perdido, pois o segredo não está no que você faz. Existem outros alicerces para que seu trabalho seja uma fonte de satisfação e seja redimensionado para significados perenes. Você deve focalizar não apenas o que você faz, mas também e principalmente como você faz, o ambiente onde você faz, as pessoas com quem você faz, as recompensas que você alcança depois que faz.

É possível que o camarada chegue em casa quebrado e diga pra esposa que passou o dia todo carregando caminhão. Mas também é possível que chegue em casa e diga que enquanto carregava caminhão pôde conversar com o Carlão, “que tá de cabeça cheia e ficou dois dias no bar, e eu falei pra ele sair dessa vida”. É possível que a mulher chegue em casa exausta e resmungando daquelas velhinhas que demoram 20 minutos para pagar uma conta de luz e nunca ouviram falar em débito automático. Mas também pode chegar em casa e contar que a filha da Ritinha tá grávida e o marido desempregado, e que ela chamou tomou mundo pro almoço do sábado, “já que os meninos tão viajando mesmo, a gente pode fazer um agrado pra Ritinha que ajudou muito a gente quando sua mãe tava no hospital”.

Imagine como fica diferente quando o seu Pedro chega no fim de semana e diz que estas duas horas a mais que ele trabalhou por dia no táxi valeram a pena e que vai dar pra fazer a festinha de um ano do netinho. Ou então quando o Paulo Roberto desabafa com o pai dizendo que a empresa não remunera tão bem, mas que a chance de fazer o MBA e a oportunidade de trabalhar com o Dr. Agenor são impagáveis.

Então, a coisa é a seguinte. De vez em quando você tem certeza que está construindo uma catedral, outras vezes está apenas assentando tijolos, e na maioria das vezes está defendendo o leite das crianças e uma aposentadoria confortável. Mas qualquer que seja sua atividade profissional e seu ambiente de trabalho, sempre é possível fazer as coisas com integridade e qualidade, expressar talentos e canalizar capacidades de maneira útil visando a beneficiar o maior número possível de pessoas, cultivar bons e agradáveis relacionamentos, praticar a camaradagem e desenvolver amizades profundas e duradouras, aprender alguma coisa, crescer como gente e se aperfeiçoar como profissional, somar recursos e amealhar riquezas que poderão ser desfrutadas e compartilhadas. Basta levantar os olhos dos fatos e das atividades tangíveis e visíveis, pois como Einstein fez questão de registrar no aforismo afixado na parede de seu gabinete, “nem tudo que conta, pode ser contado, e nem tudo que pode ser contado, conta”.

FONTE: http://forumcristaoprofissionais.com/2011/01/12/trabalhar-pra-que/

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

SER CONSTANTE

  



SER CONSTANTE
 

“Por causa da importunação se lhe dará tudo o de que tiver necessidade”. Luc.11:5-8.


Na parábola do amigo importuno deu Jesus outra importante lição sobre a oração.
Para alimentar um amigo que lhe chegou á casa, á meia noite, certa pessoa recorreu a outro amigo, pedindo-lhe emprestados três pães. Este recusa-se grosseiramente a atendê-lo, alegando a própria comodidade e de sua família que naquela hora dormia. A situação era singularmente desanimadora, mas o suplicante sentia tão fortemente a necessidade de obter o que pedia, que continuou a bater com mais força á porta e a bradar com tal vigor e persistência que o incômodo de não o servir tornou-se maior do que o de levantar-se para dar-lhe tudo o que precisava. E assim foi feito.
Nessa parábola Jesus teve por fim ensinar que o fato de não recebermos pronta resposta ás nossas orações não deve lavar-nos a deixar de orar. Ao contrário, devemos, como o amigo importuno, pedir cada vez com mais fervor, até sermos atendidos.
É verdade que Deus, muitas vezes, parece se portar como o amigo comodista da parábola, não respondendo aos pedidos mais justos dos seus filhos. Assim se dá, Por exemplo, quando pedimos o poder do Espírito Santo para vencer as tentações ou para os serviços da Causa, e não o recebemos conforme a sua promessa e seus dons a outras pessoas. Jesus nos garante porém, na parábola, que essa indiferença não existe em Deus, e que na demora o seu amor Paternal palpita, esperando a hora conveniente para nos dar a benção pedida. 
A causa dessa dilação deve, pois, ser procurada não em Deus mas em nós mesmos, por não satisfazermos alguma das condições morais ou espirituais exigidas para receber a graça implorada. A fruta não deve ser colhida antes de madura, e a insistência em orar não só fornece o tempo indispensável mas é o instrumento destinado á nossa preparação. A demora de Deus em nos dar o pão tem como resultado sentirmos  realmente a fome necessária para recebê-lo. Deixar de orar será tirar a Deus a oportunidade de nos dar a benção de que precisamos e que ele quer conceder-nos.   



Transcrito.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Você está pronto?

Os Vegetais - Davi e golias - Os Vikings

Apadrinhe uma criança você também!!!


O que é o apadrinhamento?
Ao apadrinhar uma criança, você passa a fazer contribuições mensais para a Visão Mundial e cria um vínculo com a criança que escolheu. Você será o único padrinho ou madrinha da criança.
Suas contribuições vão ajudar a Visão Mundial a suprir as necessidades imediatas e de longo prazo daquele menino ou menina. Somado aos dos outros padrinhos que escolheram crianças daquela comunidade, seu apoio financeiro será direcionado ao nosso projeto local. Portanto, o dinheiro não é enviado diretamente para a criança ou sua família. O objetivo final dos nossos projetos nas comunidades é, agindo em parceria com as pessoas locais, proporcionar seu desenvolvimento econômico e social, até que se tornem autossuficientes e estejam preparadas para enfrentar períodos emergenciais, como secas prolongadas.

Como funciona?
Ao apadrinhar uma criança, você dá início a uma empolgante jornada. Uma jornada de transformação, tanto para a criança que você apadrinha, quanto para você. E quanto mais você utilizar os meios que estão à sua disposição para se comunicar com a criança e formar um vínculo com ela, mais empolgante a sua jornada será. 
Em até 30 dias após o apadrinhamento, você receberá um kit de boas-vindas que inclui uma foto da criança e informações pessoais e familiares dela, assim como dados sobre a comunidade em que vive.
A Visão Mundial vai manter você atualizado com os resultados do apadrinhamento através de relatórios anuais de progresso, que contêm informações sobre o desenvolvimento da criança, de sua família e da comunidade onde está sendo atendida. Você vai receber também cartões da criança no Natal e no seu aniversário. É uma emoção toda especial!
A qualquer momento, você e a criança poderão trocar cartas, fotos e outros tipos de correspondência. Suas mensagens certamente serão muito bem-vindas e aumentarão ainda mais a importância da sua presença na vida dela e o vínculo afetivo entre vocês.

Visitas e presentes:
Se desejar, você poderá agendar uma visita à criança, no projeto que ela frequenta. O prazo para organizar essa visita é de 30 dias a partir da data do seu pedido. Vale a pena! São encontros emocionantes que vão aquecer seu coração.
Toda criança gosta de presentes, especialmente as que não costumam recebê-los. Por isso, você pode - e deve - enviar presentes para o seu apadrinhado.

A Visão Mundial Ajuda a Transformar a Comunidade através do Apadrinhamento de Crianças.
A pobreza destrói as famílias e rouba a esperança das crianças. O apadrinhamento da Visão Mundial é a solução de longo prazo que comprovadamente funciona contra essa condição desumana de vida. Com o apadrinhamento, sua doação mensal é somada às contribuições de milhares de outros padrinhos, proporcionando à Visão Mundial um montante de recursos financeiros que permite o máximo de produtividade em sua utilização.
Nossos profissionais locais trabalham em conjunto com as próprias comunidades. Isso ajuda a construir, para as crianças e suas famílias, ambientes saudáveis e cheios de esperança num futuro melhor. As atividades abrangem áreas essenciais como educação, saúde, desenvolvimento econômico, rural e ambiental, emergência e reabilitação, testemunho cristão, promoção da justiça e tratamento de água.  
O objetivo final dos nossos projetos de apadrinhamento é fazer com que as comunidades se tornem autossuficientes. Essa transformação, que tira as pessoas do conformismo em relação à pobreza e as leva a confiar em suas próprias capacidades, normalmente dura de 10 a 15 anos. Após esse período, quando é atingido o objetivo, o atuação da Visão Mundial naquela comunidade se encerra.

Veja o ciclo do apadrinhamento de crianças numa comunidade.

Desta forma, sua contribuição mensal de R$ 40,00 proporciona uma transformação duradoura e ajuda a construir um futuro mais brilhante para a criança que você apadrinha e muitas outras pessoas.

O que é a Visão Mundial?

A Visão Mundial é uma organização não governamental cristã, brasileira, de desenvolvimento, promoção de justiça e assistência, que, combatendo as causas da pobreza, trabalha com crianças, famílias e comunidades a fim de que alcancem seu potencial pleno. Dedica-se a trabalhar lado a lado com as populações mais vulneráveis e a servir a todas as pessoas, sem distinção de religião, raça, etnia ou gênero.
Integra a parceria World Vision International, que atua em quase 100 países e atua no Brasil desde 1975, oferecendo benefícios diretos a mais de 700 mil crianças, jovens e adultos. Esse trabalho se multiplica em benefícios indiretos para mais de 2,8 milhões de brasileiros em 13 estados. A organização está presente na região semiárida no Nordeste do país e do Vale do Jequitinhonha, na Amazônia e nas principais regiões metropolitanas.

Em seus projetos e programas, prioriza as crianças que vivem em comunidades empobrecidas e em situação de vulnerabilidade. Para que as crianças tenham um futuro digno, a Visão Mundial acredita ser necessário transformar a realidade das famílias e das comunidades em que elas vivem. Por isso, todos os projetos apoiados pela organização têm como meta a promoção do Desenvolvimento Transformador. A Visão Mundial procura assegurar que os processos de Desenvolvimento Transformador sejam sempre baseados na comunidade, sustentáveis e focados no bem-estar das crianças.

Missão
A Visão Mundial é uma organização cuja missão é seguir Jesus Cristo, trabalhando com os pobres e oprimidos para promover a transformação humana, buscar a justiça e testificar as boas-novas do Reino de Deus.
 
Visão
“Nossa visão para todas as crianças: vida em abundância. Nossa oração para todos os corações: a vontade para tornar isso uma realidade.”

FONTE: http://www.visaomundial.org.br

NA HORA DO JUIZO FINAL

Na hora do juizo final

November 15, 2010 By: Leivid M M Category: Humor, Reflexão
fonte : http://www.turmadableia.com/category/reflexao/

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Você já ouviu falar em podcast gospel?

Para iniciar, o que é podcast?
Podcast é um termo criado pelo Ex-VJ da MTV estadunidense, Adam Curry, inspirado no mp3 player da Apple, o iPod. É a junção de iPod com "broadcast", que em inglês significa "transmissão de rádio ou TV") .Trata-se de arquivos de áudio, geralmente MP3, criados por amadores ou profissionais para download e normalmente distribuídos via RSS.

Não entendeu?
É muito simples: você cria um arquivo de áudio (MP3 preferencialmente) ou de vídeo (neste caso, chamado como Videodcast) e, em um arquivo XML ou RSS, endereça o MP3 e algumas informações, como título, data de criação etc. Depois você linka este arquivo XML em uma página de seu site ou blog.
Para ouvir o Podcast, basta inserir o link do XML em um leitor de RSS (o iTunes, por exemplo), que localizará cada atualização do arquivo sempre que solicitado.

O que irmaos.com tem a ver com isso?
Essa onda de podcast está virando mania na internet, e, quando trata-se de tecnologia nova, não pensamos em outra coisa senão utilizá-la para a glória de Deus.


Pois é pessoal, o podcast é mania também no meio gospel, existem dois em maior evidência que são destinados ao público jovem cristão. É o podcast irmãos.com (http://www.irmaos.com/podcast) e  o podcast JV na estrada (http://www.jvnaestrada.com/radio/index_radionova.asp).
Como foi dito anteriormente é literalmente um programa de rádio, que você pode baixar gratuitamente e colocar no seu mp3, ipod, celular entre outros. Nos programas são discutidos temas que envolvem desde atualidade até a fé, inclusive no do irmãos.com existe alguns programas que falam de personalidades do mundo evangélico.  Vale muito à pena ouvir, quando a pessoa ouve o primeiro não quer mais parar de ouvir.


DECEPÇÃO

Leitura Biblica Dt 6.5 Ame ao SENHOR de todo o seu coração,de toda a sua alma,de todas as suas forças.


O CORAÇÃO SE APERTA E BATE DESCOMPASSADO.OS OLHOS LACRIMEJAM E O SORRISO SOME.Ó DEUS,COMO DÓI A DECEPÇÃO.OS PENSAMENTOS VAGUEIAM E SE PERGUNTAM: POR QUÊ?POR QUE AS COISAS SÃO ASSIM?POR QUE ATÉ OS QUE AMAMOS SÃO INSENSÍVEIS A NÓS?MESMO SEM INTENÇÃO SOMOS TRATADOS COMO OBJETOS DESCARTÁVEIS.É ESTRANHO E TRISTE SENTIR-SE SÓ NO MEIO DA MULTIDÃO,MAS POR QUE CONTAMOS COM QUEM NADA PODE NOS OFERECER?NO SILÊNCIO DA SOLIDÃO,MUITAS VEZES ESPERAMOS QUE OUTRAS PESSOAS SUPRAM NOSSAS CARÊNCIAS.TUDO ILUSÃO.AS PESSOAS FALHAM E,APESAR DE ENTENDERMOS ISSO,A DISTÂNCIA ENTRE A RAZÃO E O QUE SENTIMOS É GRANDE.
MAS DEUS PODE ABRANDAR A TEMPESTADE DO CORAÇÃO,TRANQUILIZAR AS EMOÇÕES E ALIVIAR A DOR.NELE REALMENTE HÁ CONSOLO.NÃO HÁ ROCHA FIRME A NÃO SER O SENHOR.SOMENTE NELE PODEMOS CONFIAR E SABER QUE ELE NÃO NOS ABANDONA.NO FUNDO,O PROBLEMA NÃO É QUE AS PESSOAS FALHAM CONOSCO: NÓS É QUE NOS DEIXAMOS ENGANAR.FECHAMOS OS OLHOS SO ÓBVIO,CRIAMOS EXPECTATIVAS E PINTAMOS O QUADRO CONFORME IMAGINAMOS.DE REPENTE,ENTÃO,A REALIDADE NOS ASSALTA E NEM DE LONGE É O QUE SONHAMOS.MAS A VIDA É ASSIM,AS PESSOAS SÃO ASSIM.SOMENTE JESUS É DIFERENTE E NOS ACEITA INCONDICIONALMENTE.A DECEPÇÃO OCORRE QUANDO DIRECIONAMOS O NOSSO AMOR AO ALVO ERRADO:AO INVÉS DE AMAR A DEUS EM PRIMEIRO LUGAR E EXPERIMENTAR SUA MARAVILHOSA GRAÇA,"AMAMOS" AS PESSOAS DE FORMA EGOÍSTA E MANIPULADORA,ESPERANDO QUE ATENDAM ÀS NOSSAS EXPECTATIVAS.ESQUECEMOS QUE DEVERÍAMOS ACIMA DE TUDO AMAR A DEUS DE TODO O NOSSO CORAÇÃO,DE TODA NOSSA ALMA E COM TODA A NOSSA FORÇA.NA VERDADE,COM ISSO APENAS CORRESPONDEREMOS AO AMOR DE DEUS,PORQUE ELE JÁ NOS AMOU ANTES MESMO DE TERMOS SIDO CRIADOS.COMO É BOM TER O SENHOR NAS HORAS DE DECEPÇÃO.COMO É BOM SABER QUE O SENHOR É FIEL E PERMANECE PRESENTE AINDA QUE TODOS NOS ABANDONEM.
COMO É BOM SER AMADI POR JESUS;ELE JAMAIS NOS DECEPCIONA.

O AMOR DE DEUS É SEMPRE MAIOR

Fonte:pão diário nº13.Livro de leituras devocionais diárias.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O que você faria para salvar uma vida?


Vejamos a história do vídeo abaixo.

Nós seres humanos, como somos egoístas por natureza, certamente não faríamos muita coisa para salvar uma vida da morte. Seria muito fácil salvar uma pessoa que nós conhecemos, que tem prestígio social, que tem poder aquisitivo, mas quem se preocuparia em salvar a vida dos moradores de rua, drogados, prostitutas? Você pode até responder: a Madre Tereza de Calcutá. Eu respondo: Certamente. Eu ouvi uma história sobre ela, em que uma pessoa relatou- a, que nem se dessem muito dinheiro daria banho em um leproso, logo, a Madre Tereza falou que ela também não daria, em seguida relatou que o que a faz dar banho em leprosos é o amor. Certamente chegamos ao ponto central da mensagem. Quem teria um amor tão grande ao ponto de salvar uma vida da morte, mas precisamente, quem teria amor tão grande ao ponto de salvar vidas da morte, de optar entre abrir mão de um querido por amor a vários infâmes?
Depois de vermos o vídeo do começo da postagem, e a história do maquinista e seu filho, nos deparamos com uma escolha um tanto difícil, escolheu que várias pessoas vivessem e seu próprio filho morresse. Você deve está pensando, ele foi um louco, na vida real ninguém faria isso. Pois é, como falei no início, nós seres humanos, somos egoístas por natureza. Acredito que nenhum humano daria sua vida ou a vida de um ente querido por outras pessoas. Esse vídeo é uma alusão ao sacrifício que Deus fez por todos nós, Ele abriu mão de seu filho único, para dar vida a todos nós, veja que tamanho sacrifício, veja que tamanho amor. Pena que muitos ainda não entendem o sacrifício que Deus fez por todos nós, pena que muitos não entendem o sacrifício que Cristo fez por todos nós, Ele deu sua própria vida, por amor a nós pecadores, Ele fez muito PARA SALVAR MUITAS VIDAS!!!  E você, o que faria para salvar uma vida? Não é preciso de muito para salvar uma vida da destruição e do pecado. Pequenos atos fazem grandes diferenças para salvar uma vida. O SACRIFICIO QUE CRISTO FEZ NOS DÁ A CERTEZA QUE NENHUM HUMANO É INSIGNIFICANTE O BASTANTE PARA NÃO SER VISTO COM AMOR. Em postagens posteriores iremos dar exemplos de como salvar uma vida da morte.

Eu não sei falar!

Eu não sei falar, pois ainda sou muito jovem. (Jr 1.6)

Se observarmos Deus chamando Jeremias para ser profeta às nações, vemos que a reação de Jeremias foi a que está em destaque no versículo acima.

Claro, Jeremias não era literalmente criança quando recebeu o chamado, mas possivelmente incapaz de falar corretamente diante de uma tarefa tão grandiosa como a de um profeta. Só que, quando Deus chama, só existe uma forma certa de reagir, e esta se chama “obediência”, pois o Senhor lhe disse: “Não diga que é muito jovem. A todos a quem eu o enviar, você irá e dirá tudo o que eu ordenar. Não tenha medo deles, pois eu estou com você para protegê-lo, diz o Senhor”.

E quanto a você, já se sentiu chamado por Deus para fazer algo específico? Qual foi a sua reação? A reação de muitos diante de um chamado de Deus é a sensação de impotência e incapacidade.

E aqui vai uma palavra de advertência: Se alguém atende ao chamado de Deus afoitamente, achando que vai abafar o mundo, cuidado! Essas são as pessoas que normalmente não dão certo naquilo a que foram chamadas.

Uma pessoa que reconhece a sua incapacidade, como no caso de Jeremias, é um caminho aberto para se confiar em Deus, e o Senhor o capacitará para realizar a obra na dependência do Espírito Santo. A Jeremias, o Senhor disse: “Veja! Eu hoje dou a você autoridade sobre as nações e reinos, para arrancar, despedaçar, arruinar e destruir; para edificar e plantar”. Como ficamos? Você se sente chamado para algo específico dentro do plano de Deus? Então reconheça a sua incapacidade, mas confie na capacitação que Deus dá e siga em frente.

Saiba que é Deus quem efetua em nós, tanto o querer, como o realizar!

Fonte: http://www.arrobajunior.com/?p=27 autor: Arroba Júnior

UMA ALIANÇA MUITO MELHOR


comentários
“Portanto, por um lado se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade. Pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma, e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus.” (Hebreus 7:18,19)

Alianças são acordos, compromissos que firmamos em nossas vidas em várias fases e momentos. Fazemos alianças com diversas pessoas sobre os mais variados interesses e questões. Deus também faz alianças com o Seu povo, com o objetivo de nos trazer para perto dEle.

Após o pecado de Adão e Eva (pecado original), toda a humanidade ficou sujeita ao pecado (Rm 3:23), e com isso Deus criou a primeira grande aliança com os Seus filhos (antiga aliança). Nessa aliança, temos Moisés como mediador entre Deus e os homens. Ele foi usado por Deus como um importante instrumento, por meio do qual os israelitas puderam receber de Deus a direção a respeito daquilo que deveriam cumprir naquela aliança. Deus prometeu auxílio e proteção aos israelitas se eles se submetessem aos mandamentos que Ele havia entregado a Moisés. Mandamentos esses que foram escritos em pedra, quando Moisés subiu ao monte guiado por Deus, para que o Criador pudesse escrever à própria mão os mandamentos.

No Antigo Testamento, que é baseado na antiga aliança, vemos que o perdão dos pecados vinha com o derramamento de sangue de animais que eram sacrificados em holocaustos. Vemos então que o pecado era perdoado a partir de obras que fazíamos para Deus, como forma de demonstrar arrependimento. Entram então em questão os sacerdotes, que eram responsáveis pela execução desses sacrifícios. Eles entravam no templo e ofereciam sacrifícios pelos seus próprios pecados e depois pelos pecados do povo, para que por meio daqueles sacrifícios o perdão de Deus pudesse ser derramado sobre os Seus filhos. Podemos perceber com isso que esses sacerdotes eram, portanto, indignos de entrarem na presença de Deus, eram “os menos pecadores” da época, e por isso escolhidos por Deus para serem mediadores entre Ele e os homens. A salvação era adquirida pela obediência à Lei, e vinha, assim como o perdão dos pecados, por meio do que fazíamos – das obras que executávamos.

Mesmo com tudo isso, os israelitas continuavam pecando, e afastados de Deus. E aquilo tudo não podia continuar daquela forma. Como o salário do pecado é a morte (Rm 6:23), o destino da humanidade seria a morte eterna, visto que o pecado ainda imperava com facilidade. Foi aí que Jesus despertou um grande amor por nós, capaz de fazê-Lo anunciar ao Pai que queria vir e pagar toda a nossa dívida, morrendo por nós. Deus começa então a arquitetar uma nova estratégia para nos trazer de volta a Ele, uma aliança infalível. Os profetas então, inspirados por Deus, começam a anunciar a vinda de Jesus à Terra. Deus revela o local onde Jesus iria nascer (Mq 5:2), que Ele seria nascido de uma virgem (Is 7:14), que Ele seria crucificado e levaria as nossas culpas (Isaías 53). Além disso, vários outros detalhes da vida que Jesus iria viver aqui na Terra foram contados aos profetas por Deus, com o propósito de preparar o povo para o início de um novo tempo.

“Eis ai vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles anularam a minha aliança, não obstante Eu os ter desposado, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias diz o Senhor: na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; Eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.” (Jeremias 31:31-33)

Deus, a partir de Jeremias, começa a anunciar de forma clara ao Seu povo que uma nova aliança já havia sido preparada e que os tempos da antiga aliança estavam chegando ao fim. Uma nova perspectiva Deus esperava com essa segunda aliança, a começar que ela seria escrita não em pedra, mas nos corações dos seus filhos (Jr 31:33). Com a nova aliança anunciada, Deus envia o Seu filho Jesus para dar início à execução do Seu novo plano para o Seu povo. Jesus cumpre cada profecia revelada pelos profetas e aos 33 anos é crucificado e morto. Com sua morte, Jesus passa três dias no mundo dos mortos, e nesse tempo Ele vai ao mais profundo do abismo e acaba com a festa daquele que achava O ter vencido, tomando de suas mãos a chave da morte que aprisionava os Seus filhos.

Com a chave nas mãos, Jesus nos liberta do cativeiro do pecado e nos põe em liberdade absoluta, comprando-nos para sermos apenas dEle. O sacerdote da vez, que iria lavar os nossos pecados, não é mais uma pessoa impura e limitada que precisava oferecer sacrifícios pelos pecados do povo e pelos seus próprios pecados. Temos agora um Sumo Sacerdote, que ofereceu a Si mesmo, e não sangue de animais, mas Seu próprio sangue (Hebreus 7:27). Se antes o sangue de animais tinha o poder de purificar as pessoas externamente, o sangue de Jesus que foi derramado na Cruz nos garante a purificação interna e nos leva a estar mais próximos de Deus (Hebreus 9:13,14). A Palavra diz que antes apenas os sacerdotes escolhidos por Deus podiam entrar no Santo dos Santos e adorar o Senhor na beleza da Sua santidade, mas quando Jesus entregou o Seu Espírito a Deus, a cortina do Templo se rasgou e hoje nós podemos entrar no Santo dos Santos (Lucas 23:45,46), pois já não mais precisamos de mediadores humanos, visto que Jesus é a ponte que nos liga a Deus (João 14:6).

Se a antiga aliança foi passageira, a nova aliança que Deus firma com os Seus filhos é eterna, nunca passará. Por isso, nós, que estamos debaixo da nova aliança, somos portadores de uma aliança muito melhor, que foi selada pelo sangue de Jesus e que nos dá como recompensa a vida eterna nEle, que é o Alfa e o Ômega (Apocalipse 1:8).

NEle,
Que derramou o Seu precioso sangue para o firmamento desta superior aliança,